Família se nega a enterrar presidiário morto há 4 dias e pede novo laudo do IML
27 de julho de 2023Morte de Carlos Augusto Silva Fraga, conhecido como Dad Charada tem indícios de suicídio, mas família acredita que ele foi assassinado
Redação Terra27 jul2023 – 12h13
(atualizado às 12h32)
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Dad Charada era suspeito de ser mandante de 50 assassinatos em Palmas (TO)Foto: Reprodução/Facebook
A família de um detento morto há quatro dias no presídio de Barra da Grota, em Araguaína, no Tocantins, se nega a enterrar o corpo dele. Carlos Augusto Silva Fraga, conhecido como Dad Charada, foi encontrado sem vida no último domingo, 23, em uma cela, e há indícios de suicídio. Familiares pedem para que um novo laudo do Instituto Médico Legal (IML) seja feito.
De acordo com a TV Anhanguera, afiliada da Globo no estado, Dad Charada é suspeito de ser o mandante de 50 assassinatos na capital, Palmas. Ele foi preso no início de julho no Rio Grande do Sul e transferido para o Tocantins.
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O pedido de um novo exame necroscópico veio da defesa da vítima, após a família contar que ele vinha recebendo ameaças há algum tempo. Por isso, os familiares acreditam que ele tenha sido morto, apesar do atestado de óbito apontar suicídio como a causa da morte.
Após a morte de Dad Charada, o IML de Araguaína realizou a necropsia do corpo, cujo laudo deve sair em dez dias. No entanto, com o pedido da defesa, a Justiça determinou que o procedimento seja refeito pelo IML de Palmas.
Além disso, a Justiça determinou que o Governo do Estado disponibilize as imagens das câmeras de segurança da ala onde ele estava quando foi encontrado morto. Caso as medidas não sejam cumpridas, deverá ser paga multa de R$ 30 mil por dia.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Tocantins informou à emissora que uma investigação foi instaurada e o local foi periciado. A Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando o caso.
Fonte: Redação Terra