Com R$ 677 milhões, Embrapii bate recorde de investimento em inovação em 2023
27 de dezembro de 2023Foto: arquivo
· Recursos foram direcionados para 440 projetos envolvendo 431 empresas de todo o país
· Desde sua fundação, há 10 anos, a organização viabilizou a injeção de R$ 3,46 bilhões para inovação
“O bom resultado é fruto de um modelo acertado e da consolidação do trabalho da Embrapii ao longo dos anos”, ressalta Saboya.
A Embrapii possui contratos de gestão com o Governo Federal, por meio dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da Educação e da Saúde, e ainda mantém parcerias importantes com instituições como BNDES e Sebrae. “A construção dessa rede é que nos permitiu ampliar os recursos investidos de forma sistemática”, pontua o presidente.
Apenas por meio do Programa Prioritário Rota 2023, do Governo Federal, foram investidos R$ 245 milhões, desde 2019.
Já a parceria firmada entre Embrapii e BNDES, iniciada em 2021, viabilizou R$ 238 milhões em investimentos. O acordo com o Sebrae resultou em R$ 341 milhões, entre 2017 e 2023. Neste ano, um novo contrato foi firmado entre as duas instituições, com execução prevista para o período de 2024 a 2027 e investimento de R$ 116 milhões, como foco em startups, micro e pequenas empresas.
A previsão é de que, apenas neste novo acordo, no total, sejam investidos R$ 390 milhões, somando-se os aportes da Embrapii, Sebrae, Unidades Embrapii e empresas.
Futuro da indústria
Somam-se aos R$ 250 milhões injetados pela Embrapii em projetos de inovação industrial, outros R$ 463 milhões anunciados, neste ano de 2023, para criação de nove Centros de Competência Embrapii.
Eles constituem um modelo inédito de fomento à inovação no país, com o objetivo de encurtar distâncias entre as empresas nacionais e a fronteira do conhecimento, em áreas científicas emergentes.
Os temas a serem pesquisados serão responsáveis por soluções que viabilizarão a indústria para o futuro.
Os Centros de Competência Embrapii vão atuar em sete áreas diferentes. Dos nove Centros, oito já tiveram as instituições gestoras anunciadas.
Para 2024, é esperado ainda o anúncio de outros Centros de Competência, sendo um deles na área de Segurança Cibernética e outro na Amazônia.
Confira a lista dos anúncios já realizados:
– Centro de Competência em Tecnologia Quântica. Unidade gestora: SENAI Cimatec (BA);
– Centro de Competência em Tecnologia e Infraestruturas de Conectividade 5G e 6G. Unidade gestora: Inatel Instituto Nacional de Telecomunicações (MG);
– Centro de Competência em Open RAN. Unidade gestora: CPQD Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (SP);
– Centro de Competência em Tecnologias Imersivas Aplicadas a Mundos Virtuais. Unidade gestora: CEIA-UFG Centro de Excelência em Inteligência Artificial – Universidade Federal de Goiás (GO);
– Centro de Competência Embrapii em Plataformas de Hardware Inteligentes e Conectadas. Unidade gestora: Lactec Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (PR);
– Centro de Competência Embrapii em Plataformas de Hardware Inteligentes e Conectadas. Unidade gestora: Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Sensoriamento (RS);
– Centro de Competência Embrapii em Plataformas de Hardware Inteligentes e Conectadas. Unidade gestora: Virtus-UFCG Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação, Comunicação e Automação, da Universidade Federal de Campina Grande (PB); e
– Centro de Competência Embrapii em Terapias Avançadas. Unidade gestora: Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein (SP).
Sobre a Embrapii
A Embrapii é uma Organização Social do Governo Federal e possui contrato de gestão com os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Educação, da Saúde, e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
A Embrapii atua em cooperação com instituições de pesquisa, públicas ou privadas, e com o setor empresarial, com o objetivo de fomentar a inovação na indústria. Para isso, conecta pesquisa e empresas, e divide riscos, ao aportar recursos não reembolsáveis em projetos que levem à introdução de novos produtos e processos no mercado.
Para ter acesso ao modelo, a empresa deve apresentar seu desafio tecnológico à Unidade com a competência técnica que se enquadra às necessidades de seu projeto.
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