Universidades debatem habitação popular na Amazônia
31 de janeiro de 2024Os problemas de moradia na região estarão em debate no Encontro Habitação Popular na Amazônia, nesta quarta-feira (31), às 16h, no auditório do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Amapá (Unifap), em Macapá. Com entrada franca, o evento é uma iniciativa do projeto de pesquisa Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis (Cipesin), da Unifap, e da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).
A professora da Unifap Bianca Moro, doutora em urbanismo pela Universidade Autônoma do México, abordará o tema “Favelas na Amazônia brasileira: o caso das ressacas na cidade de Macapá”. Doutora em Arquitetura e Urbanismo pelo Programa de Pós-graduação da universidade Mackenzie, onde também é professora, Viviane Rúbio realizará a palestra “Aglomerados subnormais x Especificidades da precariedade e da vulnerabilidade no Brasil”.
Também será exibido um curta-metragem produzido pelo projeto Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis, enfocando a precariedade urbana nas cidades da Amazônia brasileira.
O Encontro Habitação Popular na Amazônia é fruto de pesquisa coordenada pela professora Bianca e o Grupo Urbanismo Contemporâneo: Redes, Sistemas e Processos, da UPM, coordenado pela professora Angélica Benatti Alvim, com a colaboração da professora Viviane Rúbio.
“O objetivo principal deste encontro é contribuir em rede internacional como Grupo Urbanismo Contemporâneo, a partir de investigação que reflita a dinâmica das periferias nas cidades brasileiras, especialmente dos assentamentos precários na Região Norte. Busca-se delinear novos instrumentos de políticas públicas voltadas para a moradia e espaço público que permitam transformações socioespaciais e ambientais, a partir dos enfoques da moradia popular, cidade informal, processos participativos, meios de expressão e de comunicação”, conta a professora Bianca.
Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis é um projeto de mídia participativa que nasceu a partir da experiência de pós-doutorado da professora Bianca, realizada na UPM. Ele utiliza ferramentas audiovisuais para divulgar e estimular práticas solidárias e transformadoras na sociedade. Segundo Bianca, é uma forma de dar voz e visibilidade para a população.
Renato Guima