Caiado com Michelle de vice é “plano B” do PL para 2026 caso Bolsonaro siga inelegível e seja preso

Caiado com Michelle de vice é “plano B” do PL para 2026 caso Bolsonaro siga inelegível e seja preso

13 de fevereiro de 2024 Off Por diadianews

Publicado por Augusto de Sousa – Atualizado em 11 de fevereiro de 2024 às 18:03

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Isac Nóbrega

Ainda sem aceitar completamente sua inelegibilidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados têm um plano em mente caso o sonho de reverter sua condição na Justiça não se concretize: filiar o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), ao Partido Liberal e lançar Michelle Bolsonaro como sua vice.

Segundo informações apuradas pela revista Veja, um aliado do ex-presidente destacou que, “com Bolsonaro pedindo votos, essa chapa seria imbatível”.

No entanto, a mudança partidária não agradaria sua legenda atual. Ainda de acordo com a Veja, um cacique do União Brasil teria alertado que não seria fácil “roubar” o governador da sigla: “Para tirar o Caiado daqui, o PL teria que brigar com o União. Não seria inteligente”.

Michelle Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Foto: reprodução

Atualmente, o União Brasil tem aliança com partidos como PSDB, PDT, Avante e PP, garantindo a maior bancada no Congresso e no Senado Federal. São 162 parlamentares só na Câmara dos Deputados.

A possibilidade de filiação de Caiado ao PL e a eventual candidatura de Michelle como vice estão sendo discutidas nos bastidores políticos, caso o ex-presidente não consiga reverter sua inelegibilidade.

Durante a gestão de Jair Bolsonaro, o governador foi um dos que se manteve ao lado dele em momentos que grande parte dos chefes de Executivo estaduais se colocavam como opositores. Durante a pandemia da Covid-19, eles chegaram a romper, mas se reconciliaram depois.

Para se candidatar em 2026, além de ficar livre de outros processos criminais, o ex-presidente precisa reverter duas decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mesmo com julgamento em dobro, a pena segue de oito anos por não se acumularem.

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Diário do Centro do Mundo