Governo afirma que quem não sabia onde estavam móveis era a gestão de Bolsonaro

Governo afirma que quem não sabia onde estavam móveis era a gestão de Bolsonaro

21 de março de 2024 Off Por diadianews

A busca pelos móveis terminou no segundo semestre de 2023, segundo a Secom

Redação Terra Redação Terra 

21 mar 2024 – 09h21
(atualizado às 09h50)
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Resumo
Após uma longa temporada de ‘guerra dos móveis’, o governo constatou que nenhum móvel ou bem foi extraviado da Presidência durante a troca de mandato, inicialmente 261 bens haviam sido dados como perdidos.

Governo encontra móveis do Alvorada tidos como perdidos por Bolsonaro
Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil / Perfil Brasil

Segundo uma nota divulgada pela Secretaria de Comunicação (Secom) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a gestão Bolsonaro é responsável pelo desaparecimento dos móveis da Presidência, que foram encontrados nesta quarta-feira, 20.

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O início da conferência ocorreu em novembro de 2022 e, inicialmente, 261 bens não haviam sido localizados. No início de 2023, foi realizada uma nova conferência que constatou a ausência de 83 itens, de acordo com a nota da Secom ao Terra.

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“Houve um descaso com onde estavam esses móveis sendo necessário um esforço para localizá-los todos novamente”, diz o texto. A busca pelos móveis terminou no segundo semestre de 2023, segundo a Secom. Os itens foram encontrados espalhados em diversas dependências da Presidência da República, e não só no Alvorada.

Enquanto estavam desaparecidos, novos móveis foram comprados. Entre os itens encontrados, nem todos estavam em condições de serem utilizados. “Sobre as aquisições de novos itens para o Palácio do Alvorada, cabe destacar que os motivos e as justificativas estão disponibilizadas no Portal Nacional de Contratações Públicas, com seus respectivos Avisos de Contratação Direta, Termos de Referência ou Projetos Básicos, de cada processo de contratação, com suas fundamentações legais, com base na Lei nº 8.666/93 e na Lei nº 14.133/21, e as descrições da necessidade da contratação”.

Por meio de nota do PL Mulher, Michelle Bolsonaro disse que irá adotar medidas judiciais contra o presidente Lula. Além disso, ela diz que a Comissão de Inventário Anual da Presidência foi apressada por apontar em 2022 (durante o governo Bolsonaro) que faltavam 261 móveis. Ela ainda alega que o caso é uma tentativa “criar uma cortina de fumaça e procurar esconder o real motivo das acusações caluniosas – comprar móveis luxuosos sem licitação”.

Sumiço de móveis

Após uma longa temporada de ‘guerra dos móveis’, o governo constatou que nenhum móvel ou bem do patrimônio do Palácio do Alvorada foi extraviado entre a última mudança de mandato. Anteriormente, 261 bens tinham sido dados como desaparecidos. Lula chegou a culpar a família Bolsonaro de ter “levado tudo” e gastou R$ 196,7 mil para recompor as peças de luxo, até o momento, tidas como perdidas. As informações são da Folha de S. Paulo.

O levantamento do patrimônio do Palácio da Alvorada referente ao período de 2022, feito pela Comissão de Inventário Anual da Presidência da República, foi realizado por três etapas. Preliminarmente, 261 bens foram citados como não localizados. Depois, no início de 2023, uma nova conferência reduziu o número de bens desaparecidos para 83.

Até que, conforme obtido pela Folha, em setembro do ano passado, os trabalhos foram finalizados e o governo constatou que nenhum móvel ou bem do patrimônio do Palácio foi extraviado.

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Fonte: Redação Terra