Parque Tecnológico Itaipu é membro do comitê da Rede de Trilhas do Paraná 

Parque Tecnológico Itaipu é membro do comitê da Rede de Trilhas do Paraná 

26 de março de 2024 Off Por Marco Murilo de Oliveira

Turismo de trilhas ganha destaque no PTI como catalisador do desenvolvimento sustentável e bem-estar social. 

Em março, durante a Expo Turismo Paraná, ocorreu o 1° Seminário Paranaense de Trilhas, com o objetivo de esclarecer e fortalecer o segmento, focando na expansão da rede de trilhas em colaboração com os diversos setores econômicos do estado do Paraná. 

O Parque Tecnológico Itaipu (PTI), como entidade comprometida com o desenvolvimento regional, junta-se à Rede de Trilhas do Paraná. Segundo Yuri Benites, diretor de turismo do PTI, a implementação e estruturação de trilhas de longa extensão visa não apenas estimular o acesso público em áreas de conservação, mas também impulsionar o turismo responsável e comunitário. “Além de ser um olhar que contribui para a preservação ambiental, a participação na Rede de Trilhas está alinhada com a missão do PTI de promover o bem-estar social”. 

O diretor lembra ainda que o PTI sempre teve um foco no turismo, o qual foi reforçado em 2023 com a criação da Diretoria de Turismo. “Nossa missão é aproveitar a experiência do Parque Tecnológico e disponibilizar todo esse potencial, em conjunto com importantes parceiros, especialmente no que diz respeito à tecnologia e inovação aplicadas às trilhas”, disse. Ele acrescenta: “Este é um setor em ascensão que tem recebido nossa atenção prioritária, pois promove o turismo responsável, fortalece alianças comerciais e lança luz sobre as tendências da temporada”. Além disso, ele destacou a importância da colaboração entre entidades públicas, privadas, voluntários e comunidades locais na implementação dessa política pública. 

Por que existir o Seminário Paranaense de Trilhas? — O Seminário vem para discutir desde aspectos históricos das trilhas até suas necessidades de infraestrutura e governança, tanto no Paraná quanto no Brasil, além de abordar novas estratégias de incentivo para o desenvolvimento dessas rotas em nível estadual e municipal.  

“Essa iniciativa visa não só a proteção do patrimônio natural e cultural, mas também a promoção do bem-estar, da saúde e o estímulo ao desenvolvimento regional sustentável e integrado”, comenta Sara Moraes, Assessora Técnica e Coordenadora de Atividades na Adetur Cataratas E Caminhos. 

Sobre as Trilhas no Paraná — Desde 2017, a Rede Trilhas no Paraná tem se dedicado, por meio do trabalho voluntário, ao desenvolvimento de diversas trilhas em diferentes regiões do estado, incluindo a Rota dos Pioneiros, Rota da Fé, Caminhos do Iguaçu, a Coluna Prestes, o Caminho da Escarpa Devoniana, entre outras.  

Em novembro de 2023, a Comissão Coordenadora no Paraná foi oficialmente estabelecida, com o objetivo de fortalecer a governança integrada e elaborar um plano estratégico. A diversidade das trilhas, tanto terrestres quanto aquáticas, foi tema de discussão, destacando sua importância na interligação entre unidades de conservação federais, estaduais e municipais. 

Rafael Andreguetto, diretor de Patrimônio Natural do Instituto Água e Terra (IAT), ressaltou a importância das trilhas de longo curso como elementos chave na proteção da biodiversidade do Paraná. Andreguetto destacou o papel crucial dessas trilhas como conectores de corredores ecológicos, promovendo não apenas a preservação da fauna e flora, mas também impulsionando o turismo sustentável e o uso público consciente. “Precisamos considerar as trilhas como instrumentos essenciais na estratégia de conservação ambiental e na promoção do ecoturismo”. 

O Paraná possui 22 áreas com trilhas extensas, como a Rota dos Pioneiros, Rota Caiçara e Caminho do Iguaçu, já reconhecidas por suas experiências. Hugo de Castro, presidente da Rede Brasileira de Trilhas, destaca a importância da governança compartilhada na gestão eficaz dessas rotas, enfatizando a integração necessária entre diversos atores territoriais e unidades de conservação em todo o país. “O Paraná deve adotar um novo paradigma, onde o propósito de uma trilha não seja apenas chegar a um destino, mas encontrar valor na própria jornada, na superação do caminho em si”. 

O seminário, que contou com mais de 200 participantes, foi realizado pela Rede Trilhas do Paraná, com o apoio da Rede Brasileira de Trilhas e do Ministério do Meio Ambiente, em parceria 0com a Secretaria de Estado do Planejamento e do Turismo, Instituto Água e Terra (IAT), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Parque Tecnológico Itaipu, Itaipu Binacional, Pós-graduação em Gestão Ambiental da Universidade Positivo, entre outros órgãos públicos e privados. 

Imprensa PTI