Anuncio de R$ 5 bilhões não para greve na educação

Anuncio de R$ 5 bilhões não para greve na educação

11 de junho de 2024 Off Por diadianews

Foto: arquivo

Ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou em evento no Palácio do Planalto nessa segunda-feira, que o Ministério da Gestão e Inovação tem feito esforço em busca de diálogo com os trabalhadores das universidades e dos institutos federais de educação, que estão em greve há 68 dias.

No encontro com reitores das universidades federais, Camilo Santana esteva ao lado do presidente Lula, que anunciou R$ 5 bilhões e quinhentos milhões de reais para as universidades no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O ministro da Educação criticou a greve que estende há mais de dois meses, dizendo que o atual governo sempre esteve aberto ao diálogo e reabriu todas as mesas de negociação com todas as categorias sindicais.

Segundo Camilo, a gestão de Lula não teve tempo hábil para recompor as perdas.

Segundo o ministro, em apenas um ano e meio não foi possível recompor todo o processo histórico de anos em relação à defasagem salarial.Em meio à falta de avanços nas negociações, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) convocou os servidores para mais protestos essa semana.

Durante o evento com o presidente Lula e o ministro da Educação, grevistas protestaram do lado de fora do Palácio do Planalto.Alguns atos ocorreram na última semana, especialmente em frente ao Ministério da Gestão e Inovação.

Com isso, novas mesas de negociação para falar sobre reajustes salariais serão abertas nesta terça-feira, 11 de junho, no caso dos técnico-administrativos em educação, e 14 de junho, para docentes.

Elas ocorrerão no Ministério da Educação.Os protestos marcados para essa semana começam nessa segunda-feira e vão até 14 de junho.

Os sindicatos preveem o deslocamento de caravanas a Brasília e atos locais nos estados.

Nesta terça-feira, dia 11, uma nova reunião está agendada para apresentação de proposta do governo aos servidores técnico-administrativos.

De Brasília, Max Gonçalves

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