Oficial do Hamas aceita resolução da ONU sobre cessar-fogo em Gaza

Oficial do Hamas aceita resolução da ONU sobre cessar-fogo em Gaza

11 de junho de 2024 Off Por diadianews

Agora, o grupo deve negociar os termos do acordo, acrescentando que aos Estados Unidos garantir que Israel o cumpra

Redação Terra Redação Terra 

11 jun 2024 – 08h28
(atualizado às 08h30)
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Foto: Reprodução/REUTERS/Amir Cohen

O Hamas aceitou nesta terça-feira, 11, a resolução de cessar-fogo em Gaza, proposta pelo Conselho de Segurança da ONU, segundo o alto funcionário do grupo fundamentalista islâmico Sami Abu Zuhri. A informação foi confirmada em entrevista à agência de notícias Reuters.

A proposta com três fases foi apresentada por Joe Biden,o presidente dos Estados Unidos, no último dia 31 de maio. Na ocasião, ele descreveu o plano como uma iniciativa israelense, e alguns dos integrantes do conselho questionaram se Israel havia aceitado o plano para colocar fim no confronto em Gaza. O placar da votação foi de 14 votos a favor, nenhum contra e uma abstenção, da Rússia.

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Agora, o grupo deve negociar os termos do acordo, acrescentando que aos Estados Unidos garantir que Israel o cumpra. “A administração dos EUA enfrenta um verdadeiro teste para cumprir os seus compromissos de obrigar a ocupação a acabar imediatamente com a guerra na implementação da resolução do Conselho de Segurança da ONU”, afirmou Zuhri.

O processo envolve a retirada das tropas israelenses em Gaza em troca dos reféns detidos por ambas as partes, além do fim permanente das hostilidades.

A confirmação do Hamas ocorreu um dia depois de Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, reunir-se com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Na ocasião, ele destacou que era um “sinal de esperança” na guerra a reação do Hamas.

Autoridades israelenses devem se reunir com Blinken em Tel Aviv para continuar as tratativas sobre os planos para Gaza e intensificar os esforços para encerrar a guerra contra o Hamas, que acontece desde o dia 7 de outubro, quando o grupo atacou o território israelense.

Fonte: Redação Terra