Olimpíadas do conhecimento são estímulo para desempenho de estudantes do IFMS
13 de setembro de 2024Classificados para a etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Geografia contam como a rotina de estudos ajuda a melhorar as notas
Os estudantes João Paulo Ferro de Abreu, Maira Luiza Weiler Rodrigues e Kleber Matheus Rodrigues Cintra, do curso técnico integrado em Administração do Campus Campo Grande do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), não conseguem esconder a alegria da conquista. O trio venceu a fase estadual da Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) e representará Mato Grosso do Sul na etapa nacional, em Campinas (SP), no mês de novembro.
Só que esse resultado tem por trás muitos outros ganhos. O desempenho nas aulas melhorou – e não só em Geografia -, o trabalho em equipe ganhou significado e os planos para o futuro dos jovens começam a ser descortinados.
João Paulo se empolga quando fala da equipe e do que eles conquistaram.
“É difícil não sorrir e pensar: caramba, a gente conseguiu mesmo. Vamos sair daqui de Mato Grosso do Sul para competir com o Brasil inteiro!”
Matriculados no 3º semestre do técnico integrado, os estudantes já têm experiência na OBG. Em 2023, eles conquistaram a prata. Ganharam gosto pela competição de conhecimento.
“Nem imaginava que tinha uma Olimpíada Brasileira de Geografia! Naquelas primeiras semanas no IF, jogaram a ideia para nós, os alunos, e não sei explicar, mas aquilo me chamou a atenção, e me pegou de jeito. E já logo me interessei”, relembra João Paulo.
O estudante classifica a experiência como ‘incrível’ e ‘especial’, pois tem ajudado no desempenho como um todo.
“Sinto que as olimpíadas têm me ajudado muito a melhorar minhas notas em geral. Não é só em Geografia, sabe? É como se esse estímulo fosse se espalhando para outras matérias, mesmo aquelas que nem têm muito a ver com o conteúdo da OBG. A olimpíada está me ajudando a me desenvolver como estudante”, ressalta.
O colega Kleber também destaca estar se desenvolvendo em outras áreas.
“Em relação às minhas notas, em praticamente todos os semestres alcancei a nota máxima, ou fiquei muito próximo disso, e grande parte desse sucesso se deve à olimpíada. Muitos dos assuntos abordados em sala de aula eu já dominava por conta das questões que tive que responder durante as provas. Além de melhorar meu desempenho acadêmico, a olimpíada também foi fundamental para o meu desenvolvimento como ‘líder’”, explica.
Os reflexos positivos para Maira não se resumem às notas. Por conta da participação nas olimpíadas, a estudante se envolveu em um projeto de pesquisa baseado no aprendizado de Geografia.
“Todo semestre, a professora Simone desenvolve atividades de campo na Serra de Maracaju, importante divisor entre as bacias hidrográficas dos rios Paraguai e Paraná. Nessas atividades, analisamos os impactos ambientais na região e relacionamos com as atividades econômicas desenvolvidas. Então surgiu a ideia do projeto de pesquisa que tem o objetivo de realizar observações paisagísticas em pontos da Serra de Maracaju, identificando a relação das atividades econômicas desenvolvidas na área com os impactos ambientais”, explica.
A melhora no desempenho acadêmico já faz com que os três desenhem estratégias do que farão no futuro.
“Posso seguir na área de Geografia, fazer um curso superior e me tornar um geógrafo. Também penso em Física, ou até em passar em concursos para a PRF [Polícia Rodoviária Federal] ou PF [Polícia Federal]. Outra opção é tentar a EPCAR [Escola Preparatória de Cadetes do Ar] e, quem sabe, me tornar piloto de avião do Exército”, enumera João Paulo.
Kleber também avalia unir as paixões por Geografia e aviação.
“Penso em fazer faculdade de Geografia, pois sempre gostei da área. Mas meu sonho profissional é ser piloto de avião, e acredito que a Geografia pode contribuir bastante, principalmente em áreas como meteorologia, navegação e localização. Sem contar que a Geografia está muito ligada a viagens, algo que faz parte da rotina de um piloto (risos). Então, sim, há uma conexão clara com o que eu estudo”, analisa o estudante.
Maira ainda está em busca da profissão que pretende seguir, mas tem a certeza de que não quer parar de estudar.
“Sou apaixonada pelas Ciências Biológicas, e isso se confirmou quando entrei no Instituto Federal e pude ‘experimentar’ os laboratórios. Eu me vejo estudando muito, e nunca parando de estudar”, finaliza.
Os estudantes João Paulo Ferro de Abreu, Maira Luiza Weiler Rodrigues e Kleber Matheus Rodrigues Cintra, do curso técnico integrado em Administração do Campus Campo Grande do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), não conseguem esconder a alegria da conquista. O trio venceu a fase estadual da Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) e representará Mato Grosso do Sul na etapa nacional, em Campinas (SP), no mês de novembro.
Só que esse resultado tem por trás muitos outros ganhos. O desempenho nas aulas melhorou – e não só em Geografia -, o trabalho em equipe ganhou significado e os planos para o futuro dos jovens começam a ser descortinados.
João Paulo se empolga quando fala da equipe e do que eles conquistaram.
“É difícil não sorrir e pensar: caramba, a gente conseguiu mesmo. Vamos sair daqui de Mato Grosso do Sul para competir com o Brasil inteiro!”
Matriculados no 3º semestre do técnico integrado, os estudantes já têm experiência na OBG. Em 2023, eles conquistaram a prata. Ganharam gosto pela competição de conhecimento.
“Nem imaginava que tinha uma Olimpíada Brasileira de Geografia! Naquelas primeiras semanas no IF, jogaram a ideia para nós, os alunos, e não sei explicar, mas aquilo me chamou a atenção, e me pegou de jeito. E já logo me interessei”, relembra João Paulo.
O estudante classifica a experiência como ‘incrível’ e ‘especial’, pois tem ajudado no desempenho como um todo.
“Sinto que as olimpíadas têm me ajudado muito a melhorar minhas notas em geral. Não é só em Geografia, sabe? É como se esse estímulo fosse se espalhando para outras matérias, mesmo aquelas que nem têm muito a ver com o conteúdo da OBG. A olimpíada está me ajudando a me desenvolver como estudante”, ressalta.
O colega Kleber também destaca estar se desenvolvendo em outras áreas.
“Em relação às minhas notas, em praticamente todos os semestres alcancei a nota máxima, ou fiquei muito próximo disso, e grande parte desse sucesso se deve à olimpíada. Muitos dos assuntos abordados em sala de aula eu já dominava por conta das questões que tive que responder durante as provas. Além de melhorar meu desempenho acadêmico, a olimpíada também foi fundamental para o meu desenvolvimento como ‘líder’”, explica.
Os reflexos positivos para Maira não se resumem às notas. Por conta da participação nas olimpíadas, a estudante se envolveu em um projeto de pesquisa baseado no aprendizado de Geografia.
“Todo semestre, a professora Simone desenvolve atividades de campo na Serra de Maracaju, importante divisor entre as bacias hidrográficas dos rios Paraguai e Paraná. Nessas atividades, analisamos os impactos ambientais na região e relacionamos com as atividades econômicas desenvolvidas. Então surgiu a ideia do projeto de pesquisa que tem o objetivo de realizar observações paisagísticas em pontos da Serra de Maracaju, identificando a relação das atividades econômicas desenvolvidas na área com os impactos ambientais”, explica.
A melhora no desempenho acadêmico já faz com que os três desenhem estratégias do que farão no futuro.
“Posso seguir na área de Geografia, fazer um curso superior e me tornar um geógrafo. Também penso em Física, ou até em passar em concursos para a PRF [Polícia Rodoviária Federal] ou PF [Polícia Federal]. Outra opção é tentar a EPCAR [Escola Preparatória de Cadetes do Ar] e, quem sabe, me tornar piloto de avião do Exército”, enumera João Paulo.
Kleber também avalia unir as paixões por Geografia e aviação.
“Penso em fazer faculdade de Geografia, pois sempre gostei da área. Mas meu sonho profissional é ser piloto de avião, e acredito que a Geografia pode contribuir bastante, principalmente em áreas como meteorologia, navegação e localização. Sem contar que a Geografia está muito ligada a viagens, algo que faz parte da rotina de um piloto (risos). Então, sim, há uma conexão clara com o que eu estudo”, analisa o estudante.
Maira ainda está em busca da profissão que pretende seguir, mas tem a certeza de que não quer parar de estudar.
“Sou apaixonada pelas Ciências Biológicas, e isso se confirmou quando entrei no Instituto Federal e pude ‘experimentar’ os laboratórios. Eu me vejo estudando muito, e nunca parando de estudar”, finaliza.
Participantes da OBG 2024 em atividade preparatória na Serra de Maracaju – Foto: Arquivo Pessoal
Preparação – A professora de Geografia do Campus Campo Grande Simone Leme, responsável pela equipe, explica como os estudantes se prepararam para a etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Geografia.
“Além de participarem de encontros semanais focados nos conteúdos mais abordados nas edições anteriores, os estudantes fizeram simulados e provas, e ainda realizaram observações diretas de fenômenos geográficos que proporcionam aprendizado prático”, detalha a docente.
Simone explica que o conteúdo abordado na competição de conhecimento inclui toda a Geografia do ensino médio – Humana, Física, Cartografia e Geotecnologias, e ressalta os reflexos positivos da participação na OBG.
“As equipes participantes apresentaram um excelente desempenho em Geografia ao longo do semestre, e o projeto de ensino culminou em uma pesquisa científica”, destaca.
Quadro de medalhas – Na etapa estadual da OBG 2024, o IFMS conquistou ao todo 21 medalhas, sendo 4 de ouro, 8 de prata e 9 de bronze, com a participação de equipes dos campi Campo Grande, Corumbá, Dourados, Jardim e Ponta Porã.
A participação de estudantes do IFMS na olimpíada recebe apoio institucional por meio de dois editais. A estudante Maira é bolsista por meio do projeto de ensino aprovado no Edital nº 004/2024, que fomenta a implementação e promoção de ações educativas. Além disso, a competição recebe apoio do Edital n° 094/2023, que incentiva a participação de estudantes de nível médio em olimpíadas científicas nacionais.
OBG – A Olimpíada Brasileira de Geografia é realizada desde 2015, sempre em duas etapas: Online em Nível Estadual (três fases) e Presencial em Nível Nacional, com as equipes classificadas nos estados.
Nas duas etapas são abordados conteúdos de Geografia Geral, Fundamentos de Cartografia Básica e Aplicada, bem como o uso de Geotecnologias, e demais temáticas previstas nas bases curriculares atuais.
Mais informações sobre a competição podem ser consultadas na página da OBG.
Assessoria de Comunicação Social do IFMS