Transformação Digital e Agricultura 4.0: Roberson Marczak aponta o futuro inteligente do campo no AgroBIT Brasil 2024
13 de novembro de 2024O líder de Sustentabilidade e Inovação da ADAMA aborda a integração entre dados e biotecnologia, enfatizando o papel humano e a simplicidade no uso de ferramentas digitais
Londrina, 13 de novembro de 2024 — Durante o evento AgroBIT Brasil 2024, realizado nesta semana em Londrina, Roberson Marczak, gerente sênior de Sustentabilidade e Inovação da ADAMA, trouxe uma visão abrangente sobre a agricultura do futuro, enfatizando a importância da digitalização para elevar o potencial agronômico e apoiar o produtor com soluções que combinam dados e biotecnologia. Durante o painel “Agricultura 4.0: um novo jeito de produzir com inteligência”, Marczak abordou desde o uso de dados para aprimorar tomadas de decisão até o papel fundamental do produtor como agente preparado para interpretar e integrar as novas tecnologias.
No painel, o executivo destacou o impacto da digitalização no campo, a atenção à segurança de dados e a necessidade de avançar no uso de algoritmos que façam sentido para os agricultores. Segundo ele, a agricultura digital é uma realidade que oferece vantagens competitivas reais ao produtor. “Hoje temos dados personalizados para a lavoura de cada agricultor, desde o que foi plantado até onde e quando foi plantado. O que faz a diferença agora é como transformar esses dados em ferramentas de decisão embasadas, e não apenas em intuição”, explicou.
Entre os tópicos destacados, Marczak falou sobre a integração entre produtos químicos e biológicos para aumentar a eficácia agronômica e reforçou a necessidade de usar a inteligência artificial e outras tecnologias para aplicar esses insumos de maneira mais eficiente. Ele destacou que “a agricultura do futuro vai depender de uma combinação entre biotecnologia e inteligência, como a análise de tendências climáticas, para definir qual produto será mais adequado para o objetivo agronômico específico do produtor”.
Marczak também ressaltou o papel humano no desenvolvimento e uso das novas tecnologias. Segundo ele, é essencial que o agricultor compreenda as ferramentas com simplicidade e que a tecnologia seja acessível e prática. “Muitas vezes, pequenos e médios produtores enfrentam barreiras para adotar esse tipo de tecnologia. Precisamos desenvolver ferramentas que sejam simples e objetivas; o agricultor quer ver resultados. A simplicidade é fundamental. Ele não precisa entender termos como data lake ou inteligência artificial, mas sim como esses dados ajudam na prática”, destacou.
Em uma visão de futuro, o líder de Sustentabilidade e Inovação da ADAMA abordou o conceito do agrônomo do futuro, ou seja, um profissional que vai além da simples recomendação de produtos e que deve estar preparado para combinar conhecimentos sobre clima, mercado e tendências geopolíticas, buscando ser um parceiro estratégico que entende as necessidades do produtor e oferece soluções completas em suas decisões. “O agrônomo do futuro é alguém que acompanha de perto os dados de mercado, tecnologias digitais e sabe aplicá-los para melhorar resultados. Ele vai ser um aliado para seus clientes, mais do que apenas um vendedor de insumos. A agricultura do futuro exige que ele vá além dos aspectos agronômicos e possa dar suporte a seus clientes sobre tendências e tecnologia”, concluiu.
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Com uma cultura que capacita os colaboradores a escutar os agricultores, a ADAMA oferece uma vasta gama de produtos diferenciados de alta qualidade, fornecendo soluções que atendam às necessidades locais de agricultores e clientes em mais de 100 países em todo o mundo. Para mais informações, visite nosso site e nossos canais no Facebook, LinkedIn, Instagram e Youtube.
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