Business Intelligence aplicado em áreas de negócios
24 de agosto de 2021A aplicação prática de conceitos de BI traz benefícios para setores importantes dentro das empresas, culminando em uma governança corporativa orientada à inteligência analítica
Por Eduardo Nistal*
No âmbito corporativo, a automatização é um ponto de partida ideal para a conquista de contribuições que vão além da presença da tecnologia no espaço de trabalho. Isso posto, a metodologia por trás do Business Intelligence (BI), conjunto de ações de cunho analítico que visam o melhor aproveitamento dos dados disponíveis, traz clareza para que o gestor possa, de fato, transformar departamentos diversos em sua organização, desde a controladoria aos métodos escolhidos para a produção. Nesse sentido, antes de se tomar medidas que fomentem a digitalização de etapas operacionais, exigindo uma resposta abrangente por parte dos colaboradores, é de suma importância que as lideranças possam contar com a certeza de que as melhores práticas serão adotadas, em prol de uma jornada digital realmente eficaz, que resulte em um novo estágio de eficiência, agilidade e precisão. O que muda para a área de vendas? No que diz respeito à atuação das equipes comerciais, que lidam com um dia a dia extremamente caótico e, ademais, sujeitos a fatores ligados a condições que fogem do controle das empresas, a exemplo de aspectos comportamentais do público-alvo e um mercado cada vez mais dinâmico, ter a tecnologia como aliada estratégica se mostra um diferencial que não pode ser dispensado. Ao fomentar uma utilização analítica de informações referentes aos consumidores e às próprias tendências mercadológicas, exime-se a ocorrência de planejamentos errôneos ou ineficazes, que apenas exigirão um esforço desnecessário de profissionais que poderiam contribuir de forma mais assertiva e otimizada. Seguindo os princípios de Business Intelligence, a proposta é fornecer segurança e tranquilidade para que o departamento de vendas possa maximizar suas atividades, com filtros pré-estabelecidos e uma abordagem comercial embasada por referenciais analíticos e, portanto, confiáveis. BI otimiza o setor de controladoria Em muitos casos, a condução de uma gestão de controle apoiada, exclusivamente, por sistemas manuais, com pouca adesão tecnológica, dificulta o andamento de procedimentos cruciais para o negócio como um todo, além de entraves prejudiciais para a participação das equipes de trabalho. Outro ponto negativo a ser considerado é a falta de segurança, fator que pode comprometer a relação da companhia com os dados armazenados, inclusive sob a ótica legal. É costumeiro observar uma quantidade elevada de transações, contratos e documentos movimentados internamente. Sem dúvidas, isso oferece uma série de desafios. Torna-se preponderante a implementação de soluções voltadas para o monitoramento, coleta e análise das informações, para que elas sejam trabalhadas com responsabilidade, sob um olhar estratégico transformador. O resultado é um cotidiano operacional desembaraçado, com ambientes integrados e processos agilizados. Como o respaldo analítico modifica a produtividade Impulsionar os níveis de produtividade é, talvez, uma das finalidades primárias dos que optam pela automatização como nova modalidade de trabalho. No entanto, é imperativo que os gestores se atentem aos meios de se tornar esse objetivo em realidade, em termos práticos e benéficos para todos os envolvidos nas operações de rotina. Com a análise de dados, será possível executar um diagnóstico preciso do que está ou não funcionando no que tange aos métodos de produção escolhidos, sempre incluindo a participação humana com seu devido valor. Ao gerar insights assertivos e ao alcance dos profissionais, ações alinhadas com o BI possibilitam o redirecionamento dos profissionais, para que eles exerçam suas funções sob o contexto analítico, sem o desperdício de recursos e até mesmo o tempo hábil das equipes, que não deixa de ser um objeto valioso nos dias atuais. Para concluir o artigo, enfatizo que esses três tópicos ilustram com fidelidade o potencial por trás do Business Intelligence. Não se trata de uma novidade a ser introduzida em uma única vertente, como algo passageiro e de pouca dimensão, mas uma nova forma de se enxergar o negócio em sua totalidade, sempre priorizando a obtenção de resultados positivos, escaláveis e que coloquem a empresa em um estágio de destaque competitivo. Eduardo Nistal * é CEO do Grupo Toccato. Conta com mais de 19 anos de experiência executiva na estruturação, liderança e inovação das áreas Comerciais, Marketing, Canais, Parcerias, Modelos de Negócio e Desenvolvimento de Produtos. Sobre o Grupo Toccato Atuando com tecnologia desde 2006, o Grupo Toccato é referência em Business Intelligence. Hoje, com mais de 800 clientes em seu portfólio, potencializa cada fase da Jornada de Dados e ajuda as empresas a extraírem informações relevantes para tomadas de decisão mais estratégicas e assertivas. É detentor das empresas Toccato, AnalisaBR e Toccato Serviços Compartilhados e já foi premiado mais de 10 vezes por sua parceira de negócios, a Qlik. Veja mais: https://toccato.com.br/Ideia Com,.
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